16 janeiro 2017

[Resenha] O Duque e Eu



Composta de 8 livros a série Bridgerton, conta a história de cada um dos oitos filhos do falecido visconde Bridgerton e, se passa entre 1813 e 1825. No primeiro momento era previsto somente uma trilogia. Porém, o sucesso foi tamanho que a autora continuou a série.

   




Simon: É um filho muito esperado pelo Duque Hasting. Com idade já avançada ele temia não ter herdeiros e além de ser muito vaidoso. No seu nascimento sua mãe morre. O pai ao notar uma deficiência na fala do filho o condena ao isolamento por não ser perfeito! É dessa forma que o jovem Simon cresce e decide jamais constituir família ou se apaixonar por alguém. Na verdade ele têm pânico só de pensar.
     
Daphne: Sempre foi uma moça forte e decidida e tinha em comum com seus sete irmãos o amor e admiração pelos pais. Este sentimento é tão forte que ela busca pra si o mesmo relacionamento. Entretanto, sua busca torna-se difícil já que  os possíveis pretendentes só a vê como amiga.
     
Simon volta a Londres após seis anos viajando pelo mundo, para receber o título de Duque Hastings. Solteiro, rico e bonito, se torna um "alvo fácil" para as mães da alta sociedade que naquela época só pensam em casar suas filhas com um bom partido. Ele precisa de um plano infalível para fugir dessa possível situação e, é quando entra em cena a irmã mais nova de seu melhor amigo. Daphne Bridgerton apesar de espirituosa e personalidade marcante, todos os homens  que se interessam por ela são velhos demais ou pouco inteligentes ou até mesmo destituído de qualquer charme. E quando ela encontra alguém com potencial, ele a vê somente como amiga.



No momento que se conhecem nasce ali um acordo vantajoso para ambos. Simon sugere cortejá-la e com isso se libertaria de ser um alvo para as "mães caçadoras". E para ela surgiriam mais pretendentes com mais potencial. Porém, a medida que a farsa avança fica quase impossível para ela não esquecer de seu acordo e não se apaixonar por esse conquistador inveterado, que tem aversão a tudo  que ela mais quer na vida.
O carinho da mãe de Daphne e seu "pulso firme" com os filhos já adultos é maravilhoso. A senhora Violat por sí só é um personagem marcante. Outro que me irritou algumas vezes foi Anthony seu irmão mais velho, por ser protetor demais (embora compreensivo já que ele adorava sua irmã e não queria que ela sofresse).


  



A narração é em terceira pessoa e intercalada entre Simon e Daphne, o que deixar a história mais ampla pois, temos uma visão geral de tudo que se passa entre eles. A edição da editora Arqueiro segue um estilo que me agrada bastante. Diagramação perfeita e a capa linda








Fazia meses que não me divertia tanto com uma leitura. Personagens super entrosados. Claro um pouco clichê, mas nada que fizesse o leitor desistir porque já sabia o final. A leitura tinha misto de leveza e sensualidade, e cada uma com seu tempo certo e na medida. O que ao me ver só contribuiu para o sucesso deste livro.
Esta é minha primeira experiência com a autora e posso dizer que comecei com pé direito. Os temas abordados como o tratamento na vida familiar ou a importância do perdão, foram bem explicados e mostrados com muita ênfase. E não posso esquecer a escrita dessa autora que nos envolve de uma tal forma que li este livro em dois dias. Ela tem o dom!! rsrsr.




4 comentários:

  1. 😄 JÁ super quero!
    Eu tive o privilégio de sentir a emoção que este livro causa, so de ouvir Anne falar, a agora com a resenha pronta, ha quero sentir essa emoção também.
    👏👏👏👏
    Parabéns Anne Vc se supera a cada resenha escrita.
    #MeuOrgulho

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  2. Depois de uma resenha dessa, me sinto tentado a ler esse livro, já tive a oportunidade de ler o mesmo, mas com a correria do trabalho e faculdade acabei deixando pra depois, mas agora estou curioso pra ver o desenrolar da história desses dois, principalmente da Daphne que parece ser uma mulher forte, decidida e muito a frente de seu tempo.
    Parabéns Anne👏👏👏

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